segunda-feira, 5 de julho de 2010

POEMA NA FILA

Na fila do banco
o poema
não se irrita.

Permanece observando
a angústia das pessoas
o desconforto
a demora
e na hora de ser atendido
desiste
porque não tem conta bancária
cartão de crédito
ou de débito
e estava ali só para ter a certeza
que o seu mundo não é aquele.

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