(A todos os amigos e leitores deste blog , um 2010 acima de todas as expectativas).
O tempo é a sua trama.
Entro no seu novelo
para vê-lo por dentro.
Dentro da trama do tempo
nos movemos.
2010
será a nossa trama
narrativa real
para construir
universos diários
multifacetados.
2010
entramos nele
e a viagem tem início
decolagem fácil
na rota do difícil.
Facilitar o novo
para que ele cresça
robusto
e a turbulência
seja domada
com gosto
de vida
e doçura.
2010
para construir o inesperado
como flor esculpida
e tecida
no tear dos nossos passos.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
TERCEIRO POEMA DE NATAL
Trago o Natal
como um símbolo
que não se desmancha.
Há aqueles que
-longe do Natal-
guerreiam
xingam
matam.
Longe do Natal
o medo
a sombra
a angústia.
Dentro do Natal
a luz e a paz
que se transmitem
como energia percorrendo
este mundo
e os demais.
como um símbolo
que não se desmancha.
Há aqueles que
-longe do Natal-
guerreiam
xingam
matam.
Longe do Natal
o medo
a sombra
a angústia.
Dentro do Natal
a luz e a paz
que se transmitem
como energia percorrendo
este mundo
e os demais.
SEGUNDO POEMA DE NATAL
Faço do Natal procura.
Faço do Natal descoberta.
Faço do Natal presente.
O Natal vibra como uma luz sem fim.
Não cessa.
Faço do Natal descoberta.
Faço do Natal presente.
O Natal vibra como uma luz sem fim.
Não cessa.
PRIMEIRO POEMA DE NATAL
(A todos os leitores deste blog, os meus sinceros votos de um Feliz Natal).
Nasceu.
Nasce.
Nascerá.
Sem nascer e renascer,
não há Natal.
Nasceu.
Nasce.
Nascerá.
Sem nascer e renascer,
não há Natal.
domingo, 20 de dezembro de 2009
DESEJO
De tanto desejar
Empanturrou-se
De querer demais
E viver de menos.
Encheu a casa de móveis, móveis e móveis.
O armário de roupas, roupas e roupas.
A sapateira de sapatos, sapatos e sapatos.
Casou-se oito vezes.
Nem teve tempo de amar.
Era muito ocupado para isso.
Queria casar, casar e casar.
Viveu voltado para o futuro
E nem viu o presente
Esse bicho tão rápido
Que nos prega cada peça
E nem deixa rastros.
Empanturrou-se
De querer demais
E viver de menos.
Encheu a casa de móveis, móveis e móveis.
O armário de roupas, roupas e roupas.
A sapateira de sapatos, sapatos e sapatos.
Casou-se oito vezes.
Nem teve tempo de amar.
Era muito ocupado para isso.
Queria casar, casar e casar.
Viveu voltado para o futuro
E nem viu o presente
Esse bicho tão rápido
Que nos prega cada peça
E nem deixa rastros.
O TIGRE
A força do tigre
Está contida
Na sua expressão
Grave.
O tigre tem algo
De pensativo
De reflexivo
Na sua face.
O tigre é um ser
Que nos serve
De guia
Na floresta-cidade
Que nos ameaça.
Disputamos
Muitas pelejas
E quando perdemos
É porque esquecemos
O tigre
Que em nós existe
E que na hora
Do combate
Precisa estar
Ao nosso dispor
Como modelo
Para não
Nos encolhermos
Como se fôssemos
Presas fáceis
De nós mesmos
E de outros.
O tigre é a grande presença.
Não pode ficar invisível.
Ele tem que estar
Em nós
Bem perceptível
Como um ser simbólico
Que nos habita
Em algumas horas
Ou minutos.
O tigre não é o que devora simplesmente,
mas o que desenha em nós
novas perspectivas
de lidar com o inesperado.
Está contida
Na sua expressão
Grave.
O tigre tem algo
De pensativo
De reflexivo
Na sua face.
O tigre é um ser
Que nos serve
De guia
Na floresta-cidade
Que nos ameaça.
Disputamos
Muitas pelejas
E quando perdemos
É porque esquecemos
O tigre
Que em nós existe
E que na hora
Do combate
Precisa estar
Ao nosso dispor
Como modelo
Para não
Nos encolhermos
Como se fôssemos
Presas fáceis
De nós mesmos
E de outros.
O tigre é a grande presença.
Não pode ficar invisível.
Ele tem que estar
Em nós
Bem perceptível
Como um ser simbólico
Que nos habita
Em algumas horas
Ou minutos.
O tigre não é o que devora simplesmente,
mas o que desenha em nós
novas perspectivas
de lidar com o inesperado.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
sábado, 12 de dezembro de 2009
O VENTO E O RELÓGIO
Transpor
os obstáculos
os silêncios
os medos
o vento
que derrubou
agora
na sala
um relógio de parede
que nem funcionava mais.
os obstáculos
os silêncios
os medos
o vento
que derrubou
agora
na sala
um relógio de parede
que nem funcionava mais.
PASSAGEIRO DA PALAVRA
Passageiro da palavra
sem interrupção da fala.
Transita no corpo da própria voz
que se desloca no espaço
e encontra outras vozes circundantes
e falantes.
sem interrupção da fala.
Transita no corpo da própria voz
que se desloca no espaço
e encontra outras vozes circundantes
e falantes.
INSTANTE EXTREMO
No instante
extremo
de mim
minúsculo
espelho
reflete
os meus neurônios
pensando o poema
que nasceu agora
do útero da palavra.
extremo
de mim
minúsculo
espelho
reflete
os meus neurônios
pensando o poema
que nasceu agora
do útero da palavra.
O OBJETO
Estranho objeto
descansa
sobre a mesa.
Ninguém sabe
qual é a sua utilidade.
Nem de onde surgiu.
Na casa ninguém ousa tocá-lo.
O estranho objeto,
nas cores verde e rosa,
observa
os que passam
curiosos
por ele
tornando todos os moradores
daquela casa
reféns do seu mistério.
descansa
sobre a mesa.
Ninguém sabe
qual é a sua utilidade.
Nem de onde surgiu.
Na casa ninguém ousa tocá-lo.
O estranho objeto,
nas cores verde e rosa,
observa
os que passam
curiosos
por ele
tornando todos os moradores
daquela casa
reféns do seu mistério.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
RETORNO
Retorno a mim
depois de fugas
inúmeras.
Saio
e volto
me reconhecendo mais hoje
do que ontem.
Toda fuga sem volta
é uma perda
de emoção
e de vida contida
na caixa da própria história.
depois de fugas
inúmeras.
Saio
e volto
me reconhecendo mais hoje
do que ontem.
Toda fuga sem volta
é uma perda
de emoção
e de vida contida
na caixa da própria história.
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