Passe a sua voz para o poema.
Sem a sua voz o poema não resiste.
O poema necessita dos ruídos do grito
dos murmúrios dos apelos.
O poema sem voz é um poema sem alma.
Não faça do poema só um amontoado de versos.
O poema é muito mais do que isso.
O poema vive nas palavras e nos seus vazios
com vozes múltiplas
inúmeras
infinitas
que não param de dizer
o que muitas vezes
não esperamos ouvir.
domingo, 23 de maio de 2010
sábado, 22 de maio de 2010
TODAS AS PALAVRAS
Todas as palavras.
Nenhuma palavra.
Todos os sons e ruídos.
Nenhum som para aquecer o silêncio.
Nenhuma palavra.
Todos os sons e ruídos.
Nenhum som para aquecer o silêncio.
Assinar:
Postagens (Atom)