sábado, 10 de outubro de 2009

A MÁQUINA PENSA

Ao Jorge Luiz Antonio

Quem disse que você pensa o poema?

Eu sou a máquina que dita
e que edita
o poema que você só digita.

Digita.
Digita.
Digita.
Como se fosse máquina.

Mas eu sou a máquina.
O poeta-computador.
O poeta humano
já não tem nenhum valor.

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