sábado, 2 de maio de 2009

AUGUSTO BOAL

O homem do teatro
do oprimido
do invisível
saiu de cena.

Boal
agora encena
em palcos
líquidos
no ar
o seu teatro
que não termina.

Nele todos somos atores.
Atuar é do humano.
Todos atuamos
sem saber
que somos
protagonistas
da nossa cena
que se desdobra
em outra
dramática
cômica
irônica
mágica.

Boal fazia teatro
na rua
no palco
em todos os lugares.

Continuará fazendo
teatro
nas nuvens
e em outros planetas
de galáxias múltiplas.

2 comentários:

  1. Saudações, Professor/Poeta Jaime Leitão!
    Hoje, ao saber da morte (nesse plano)do meu Mentor Teatral Teórico/Prático, Nosso Gênio Augusto Boal, algo me levou ao Youtube e me acalentou ler seu poema acima. Eu que Vivi na pela o Teatro do Oprimido e vivenciei as Transformações Pessoais/Coletivas do mesmo, fiquei feliz, sim. Feliz por alguém, como voce, conseguiu resumir, com a simplicidade Boaliana, o legado desse Grande Ser Humano entre nós. E por sabermos que além eternidade, sua "Herança" mais valiosa - Melhorar o Mundo através de Nós mesmos, vai continuar...Nós estamos aqui, certo? Bravo, Bravíssimo para seu Poema/Homenagem, Professor Jaime. Nesse momento de Saudade, meu coração se aconchega com suas palavras. Muito Grata! Ceci Rêgo
    (femmeci01@gmail.com)

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  2. Ceci Rêgo disse tudo sobre o tudo que você disse do que propunha Boal, grande figura, grande ser humano!
    Um beijo, Jaime.

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