No encontro do eu
consigo mesmo
há um desencontro profundo.
É o desencontro que faz o encontro.
Não necessariamente.
Mas é o desencontro que provoca
que mexe
que transforma.
O eu precisa de uma mexida
de um choque
não pode ficar à margem de si mesmo
por prudência.
O eu sem o conteúdo do eu
é só metade
ou menos
talvez um terço
um quarto
um quinto
fração mínima.
O eu precisa de si mesmo
no confronto
e no encontro.
E é o confronto
que abre
a relação
que apresenta o eu
para si mesmo.
Antes eram desconhecidos
só falavam de longe.
domingo, 3 de maio de 2009
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