Um homem me abordou
na rua e disse:
-Sou poeta.
Ele insistiu
que eu lesse um poema dele.
Concordei.
Tirou do bolso
uma folha de papel
amassada
sem nenhuma palavra escrita.
-Gostou?
Respondi:
-Perfeito.
Ele foi embora feliz
com a folha na mão
parecendo acreditar
que o seu poema em branco
era uma obra-prima.
sábado, 1 de janeiro de 2011
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