Remendo o azul
partido
em mil azulejos
desbotados
pelo tempo.
Remendo o azul
que brota
da tela tão antiga
e esquecida na parede
que nem dá para ver
a assinatura do artista.
Remendo o azul em mim
perdido nas minhas entranhas
e pedindo para nascer de novo
esplêndido
sem emenda alguma.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
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