Acordo para a palavra
e adormeço
na sua fugacidade.
A palavra no sono
foge
como uma folha de vento
vibrando
no meu rosto
que se transforma
em um segundo
em bafo quente
de mormaço do meio-dia.
A palavra dentro
do sonho
é uma palavra fluida
água que não mata a sede
mas que distribui gotas
pela minha boca
até eu acordar de novo
e chamar outras palavras
para conviver com elas
durante o novo dia.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
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